terça-feira, 26 de junho de 2012

Porque salada combina com verão.

Bem, o calor veio mesmo agressivo. Com tanto corre corre ainda não tive tempo de ir a praia/piscina verificar de perto. Também ainda estou um pouco bronzeada da viagem..que já foi a 1 mês. Vê se pode? Ai tempo...

Pois é, então quem sabe amanhã não dou um pulinho a praia? Até porque já vi que as temperaturas vão baixar, mas desta vez para o normal, 25º por exemplo e não 34º.

Como está muito calor, e eu estou de dieta, o que sabe mesmo bem é uma saladinha. Hoje não comi a sopa ao almoço, com este calor não sabe bem, mas a noite marcha e fria se calhar. Ahmm já perdi 2 kg :)

Comprei uns peitos de frango ontem, temperei com sal, alho e limão e deixei a marinar. Hoje grelhei e soube mesmo, com uma saladinha de alface e tomate, regada com azeite.

N.


segunda-feira, 25 de junho de 2012

O verão chegou!

Finalmente o verão chegou. Mas é caso para dizer que brasa, é que até tenho medo de ir a praia e ficar ali a torrar, as tantas ainda vou derreter. O que seria bom, para algumas banhas claro.

Domingo, como sempre de preguiça. Dei folga as panelas, e decidi usar o forno. Tinha um frango aos pedaços, que estava destinado para um caril mas como também queria comer frango, e no forno não faz mal para a dieta, la marchou, com uma salada claro está.

Mais para o final da tarde fui passear o meu bichinho. Eu e o L. fomos conhecer a Lagoa Azul em Sintra. Não é um espaço enorme, mas é bastante agradável para passar um bocadinho e o C. sempre conhece outros lugares. Havia por lá mais dois cães, que tentavam perceber se o meu era mesmo um cão, pois é tão pequenino, mas apenas fizeram o reconhecimento e não se chatearam. Reparei que estavam sem trela, e bem a entrada do parque há uma placa que diz que tem de se usar trela, mas também não eram perigoso, mas se for o caso, convém respeitar.

Eu gostei muito de lá ir, tem uma lagoa, óbvio, que na verdade não é azul, mas tem uns patos que por la passeiam, vi muitas pessoas com cestas de piquenique, a apanharem algas, não deixa de ser um bom programa familiar. Até havia pessoas na água, e cães também.
É sempre bom irmos a um sitio diferente, mesmo que não seja o que esperamos, acrescenta sempre alguma coisa a nossa vida.

Gosto particularmente de Sintra, não sei se é por transmitir um certo mistério que me encanta, mas que gosto gosto, e acho um lugar fantástico e com paisagens lindíssimas. Ainda hei de explorar melhor. Temos tanta coisa bonita em Portugal, só que pensamos muitas vezes que o do outro é que é melhor.

Bem, posso dizer que foi um domingo bem passado. E que agora com o bom tempo, passeios não vão faltar.

Deixo aqui algumas fotos, da dita Lagoa!

N.





Ataques de pânico...quem nunca os teve.

Cresci a ouvir a expressão: to em pânico, ai só de pensar até entro em pânico... e muitas vezes até utilizei várias expressões, sem na verdade saber o seu significado, ou sentir na pele.

Tinha 22 anos quando tive o meu primeiro ataque de pânico. Lembro me que foi em Dezembro, pois tinha acabado de chegar a terra para passar as festas com a família. Quando o avião aterrou, o meu coração deu um pulo, e por breves instantes pensei mesmo que fosse parar. Respirei e deixei andar.

No caminho para a casa, senti coisas que nem eu sabia explicar, como se o meu corpo fosse rebentar, e o coração esse sempre a saltar. Mais uma vez e sem querer alarmar terceiros, respirei e tentei perceber de quanto em quanto tempo voltaria a sentir a próxima sensação estranha.  Quando chego a casa, estava muito ansiosa, transpirava nas mãos, a roupa fazia-me aflição, e pensei: bem estou num país tropical, deve ser normal. Até que decido comer uma banana, e quando o faço vejo a minha avó a rezar, e de repente dou por mima gritar que ia morrer, para ela me ajudar e dei por mima  chorar sem parar. A minha mãe por sua vez, não teve outra solução senão levar me a clínica ali ao lado. Ainda me lembro do seu desespero por não saber o que se estava a passar, e mais ainda por não me puder ajudar. Tenho uma rica mãe, sem dúvida.

Quando lá cheguei, fiz análises ao sangue e  um electrocardiograma, e de facto o coração estava acelerado. Não parava de chorar e só pedia ao médico para fazer alguma coisa que eu sabia que ia morrer. Foi quando ele disse que se realmente alimentasse essa ideia, era o que iria acontecer. Não sei se o medo falou mais alto, mas parei de chorar, mas nem por um minuto a sensação que invadia o meu corpo desapareceu. Lá fui eu pra casa com uma receita de xanax. Sempre tive medo de ficar dependente de medicação, e sempre que da evito ao máximo tomar comprimidos, mas nem sempre dá. Tomei o xanax, e 5 minutos depois acordei.
O meu organismos estava de tal forma desgovernado que até dormir evitava. Tentei de tudo para me acalmar, comer sem parar, andar de carro, a pé, mas nada de nada. Adrenalina será? Não, era mesmo um ataque de pânico.

Foram umas férias super cansativas, mal me lembro de ter dormido a noite. Sai muitas vezes, na esperança que espairecer fosse me fazer desligar das sensações, mas nem uma caipirinha resolveu, até piorou. Tudo me fazia confusão, tudo me dava medo, senti que por momentos deixei de viver.
Como não dormia a noite, ficava a noite toda na casa de banho porque tinha medo de estar no quarto e pensava que era um mal-estar, algo no estômago, tentava vomitar mas a sensação continuava. E quando o sol nascia lá ia eu dormir. Foram dias angustiantes, e nunca disse aos meus pais porque nunca os quis preocupar, mas foram as piores férias de sempre.

Quando regressei, perdi a vontade de fazer tudo, continuar os estudos, e um sentimento devastador invadia a minha alma, todos os dias. Procurei um especialista que me diagnosticou uma depressão associada a muitos acontecimentos que aconteceram na infância e juventude, e acrescentou também os ataques de pânico. Como já calculava, foi-me receitada uma carrada de medicamentos, anti-depressivos e etc. Até uma consulta com psiquiatra tive, que digo já foi a pior experiência de sempre. Uma médica fria e sem interesse algum na história, apenas em passar a receita.

Mais uma vez desafiei as receitas e apenas fiz a medicação durante um mês. A primeira fase, do organismo adaptar-se aos medicamentos é agressiva, tive dores no estômago insuportáveis e apenas quis desistir, e assim o fiz. Se foi o melhor? Sei que não. Tenho amigas que ficaram curadas e dizem que foi graças a medicação, mas eu simplesmente não tive forças para continuar.

Deixei de ser uma pessoa normal, e ganhei alguns tiques: Não me podiam acordar aos gritos, não podia acordar com música alta, não conseguia dormir sem ter a televisão ligada, entre outros. Mas, aprendi a viver com isso, e aprendi a vencer com o poder da mente. Ainda fui parar ao hospital uma vez porque tive um ataque super forte, mas durou 15 minutos, que é a duração aproximada, e quando lá cheguei já não sentia nada. Tinha a medicação em s.o.s, e durante uns bons meses era quase todos dias, mas depois apenas decidi que não podia ficar dependente, e sempre que tinha uma crise, limitava me a inspirar, expirar e ignorar, e acreditar sempre que eu era mais forte que aquilo.
Foi muito difícil, agarrei me muito as saídas nocturnas porque ao menos estava acordada de noite, porque tinha um medo terrível de dormir de noite, como se a noite tivesse associada a morte. Então, passei a viver como um morcego, saia de noite, dormia de dia. Mas, era como me sentia melhor.

Com o tempo, em vez de ter ataques todos os dias, passei a ter 3 vezes por semana, mas durante um bom tempo, durou bem a vontade 6 meses. Quando ouvia ou lia os relatos de outras pessoas, pensava que devia ter feito a medicação mas não conseguia mesmo. Continuei com o psicólogo, e mal não fez. Pelo menos saia de la bem disposta, e tentava perceber o que poderia estar na origem, quem sabe percebendo a origem seria mais fácil controlar.

A verdade e que a fé e a vontade de lutar resolvem muitos problemas, só que o ser humano nem sempre tem a dedicação para. Eu sofri, lutei muito e consegui. Comecei a ter ataques com menos frequência, e hoje sou capaz de os ter de 2 em 2 meses se tanto. É preciso ter muita força de vontade. Se sofri desnecessariamente? Talvez. Mas aprendi muito, conheci me melhor e hoje sou uma pessoa mais forte.

Para quem sofre do mesmo mal, procure um especialista. Se não quiser seguir uma medicação, sempre podem fazer psicoterapia , apesar desta consoante o caso estar associada a uma medicação, mas a dita medicação sozinha não resolve o problema, ajuda sim a diminuir os sintomas físicos.Também é muito bom partilhar com outras pessoas, porque encontramos pontos comuns, diversas experiências que levam nos a uma melhoria através de diversas soluções que não a medicação.
Eu tenho alguém que me ajuda a ter uma visão diferente da vida, e que todos os dias faz com que tenha mais fé. 

O único comprimido que anda comigo até hoje é o de s.o.s, que é o victan. Está espalhado por todo lado, carro, cozinha, carteira..todos os cantos da casa. Mas, a última vez que o usei foi agora quando fui viajar de avião, descobri que é um óptimo relaxante para a viagem. Fiz as 7 horas, sem medo das turbulências, sem medo algum, ainda tirei um cochilo. La está, o poder da mente.

Se acreditarmos muito conseguimos. As vezes pensamos, ah mas vou tomar isso para quê? Pode ser um simples chá de camomila, ou outra coisa que até mais tarde descobrimos que não tem nada a ver, nem nada que provoque menos stress, mas só o facto de acreditarmos que nos vai por melhor, acreditem que resulta.

Tenho levado assim a minha vida, entrego o meu destino a Deus, e não deixo de lutar pelas coisas que quero na vida por causa de medos. Com tantas provações que tenho passado, só foi possível encarar de forma positiva entregando a Deus, e acreditar que a fé, move realmente montanhas. Quem controla a sua mente, pode controlar tudo.

Mas, talvez eu seja uma excepção..porque tive sempre ao meu lado pessoas maravilhosas.

Como costumo pensar e as vezes dizer: Eu vivo num mundo encantado, onde tive o prazer de ser salva por um príncipe!


Bem hajam!

N.

sábado, 23 de junho de 2012

...medos, e medos

Quando comecei o blogue, não tive qualquer intenção de o tornar famoso, ou ter inúmeros comentários. Apenas comecei como forma de contar parte das muitas experiências que tenho tido na vida, uma espécie de um diário.
Tenho alguns amigos, mas só 3 pessoas sabem da existência do blogue. Quando vou ver, apenas por curiosidade, quantas pessoas costumam visitar e qual o tema mais lido, vi que os mais visualizados são os primeiros : o difícil é começar e o tempo voa.
Quando os vou reler, vejo que realmente consegui evoluir bastante, consegui acrescentar bastante conteúdo ao blogue mas que estes dois temas, pouco ou nada estão desenvolvidos.
O que quis eu de verdade dizer com o difícil é começar?

Quantas projectos já ficaram para trás porque não houve iniciativa? Porque existia medo das criticas? Porque existia medo que alguém desse lado fica-se a conhecer mais da nossa intimidade do que era permitido? Acaba por ser sempre o medo o astro principal da nossa vida.

Em tempos decidi fazer uma lista de coisas que gostaria de fazer, mas nem sequer comecei a escrever porque a primeira coisa que me veio a cabeça foi : para quê se não vou fazer nada disso? E são por essas pequenas coisas, que nem sequer são passadas para o papel, que nos iam tornar mais felizes que deixamos de viver e passamos apenas a existir.

Já quis fazer cursos de teatro, já pensei em mudar me para Londres uma temporada, para trabalhar e aprofundar os conhecimentos de inglês, já fiz tantos planos e nunca cheguei perto de realizar algum deles, mas tudo porque nem sequer tentei, ficava sempre bloqueada a pensar se ia conseguir, e se não conseguisse, etc, etc.

Hoje vejo me obrigada a fazer uma dieta, que para mim não tem sido nada fácil porque eu gosto de comer. Eu gosto de ir a um restaurante e pedir tudo a que tenho direito, desde as entradas a sobremesa.
Mas agora, to tramada, porque tenho de seguir um plano onde não há lugar para guloseimas, alias o único doce que consta do menu é a gelatina. Mas, tudo tem um objectivo no final, e temos é de nos adaptar a certas situações e derrubar as barreiras. Não evitar porque vamos ter medo de não conseguir.

A chave é sempre a perseverança e nunca deixar de acreditar. A força que nos move é a que temos dentro de nós, e isso nós  é que comandamos. Tirando certos casos onde não depende de nós, só fracassamos se assim o desejarmos, basta acreditar muito que as coisas se vão concretizar, sem medos, sem inseguranças. sem incertezas, a vida é só uma e até agora, e como já disse anteriormente, essa é a nossa única certeza.

Aprendam a ser mais humanos, e não apenas simples peças num tabuleiro onde são vitimas da manipulação mental, e dos medos que tanto prendem a almas brilhantes.

Vivam apenas, não se limitem a existir..o difícil é começar..mas comecem bem e rápido porque o tempo, esse já não volta, apenas voa.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Bacalhau com natas aldrabado e rápido

Quando chega o final do dia, faço sempre um balanço para ver se foi um dia rentável ou não. Quando não se tem emprego, ou melhor, quando só se tem emprego em casa, acabamos por cair na rotina e ficamos sem vontade de inovar o nosso dia.

Bem, hoje foi meio diferente. Primeiro porque respeitei a dietinha como deve ser, comi a minha sopa de legumes, e fiquei bem, não senti necessidade de um segundo prato mas, comi a frutinha a seguir, lanchei e jantei a horas e até agora to bem. Vamos ver se me aguento bem.

Fiquei um pouco preocupada porque soube de umas manifestações em Luanda, e como tenho família lá, não há como o coração não ficar apertado, mas graças  a Deus tudo está bem.

Então, hoje fui passear com o meu sobrinho e com o meu "filhote" cão. Sim, tenho um bichinho de estimação, mas quem sabe mais para frente não vos apresento. O C. tem 4 meses, e o G. tem 4 anos. O C. só agora vai mais a rua, teve umas comichões a pouco tempo então para o proteger ficava em casa. Mas agora já passou, e o que quero mesmo é que ele aprenda a fazer as suas necessidades na rua, a ter disciplina e claro vida social.
Importante: Levar sempre um saquinho e guardanapos ou lenços para apanhar os vestígios, não é nada bonito deixar os dejectos dos animais por ai espalhados, até porque em casa não deixamos, pois não?

Então fomos a um parque na zona da amadora muito giro. Sim, nem sempre é bem frequentado, é preciso ter atenção as nossas crianças, aos nossos bens e desfrutar da natureza e do ar puro. O que tem por lá muito giro é um lago, onde há uns patinhos que alugam-se, 30 minutos-1 euro, e passamos um bom bocado. Sem contar que queimamos umas calorias de estar ali a pedalar, fiquei com as pernas bem doridas.

Mas, o G. cansa-se rápido, e já estava ansioso para ir para o escorrega e correr pela relva, por isso demos 2 voltas ao lago e fomos fazer as vontades. Enquanto isso o C. fazia as vontades aos mais pequenos, de tão encantador que é, todas as meninas ficaram rendidas ao seu encanto, e festinhas não faltaram.

Uma hora depois, o G. já estava estafado mas mesmo assim queria ficar mais tempo, mas o tempo já tinha fechado e estava na hora de deixar o parque, e passar a hora de fazer o jantar.

O facto de estar a fazer dieta, não quer dizer que vou deixar de cozinhar as calorias que os meninos gostam. O G. e  I. ficaram para o jantar, como tinha um bacalhau demolhado, sai um bacalhau com natas para 5.

Não é que seja preguiçosa, gosto muito de comidas que exijam trabalho, mas com convites em cima da hora e pouco tempo, o melhor mesmo é aldrabar a receita original. Ultimamente tenho feito muitas receitas aldrabadas mas ter de fazer dois pratos diferentes não é muito inspirador,e só por si, dá muito trabalho. Mas prometo que vou dar mais requinte e elaboração aos pratos cá de casa.

A sopinha, fiz uma igual a de ontem porque tinha de aproveitar os legumes que estavam no frigorifico, por isso a receita já está por ai, o bacalhau, apesar de estar aldrabado estava divinal. Sim, confesso que provei um pouco, mas quase nada mesmo.


Bacalhau com Natas ( 8 pessoas a vontade, com bom apetite)


Migas de bacalhau (cerca de 800gr)
2 cebolas
Alho q.b
Louro q.b
Azeite q.b
Vinho q.b
2 pacotes de natas ligeiras
1 pacote de batatas pala-pala ( das grandes, e sobrou)
1 pacote dos pequenos de bechamel
Pão ralado q.b
Pimenta moída q.b

Preparação:

Comecei por tirar o sal as migas, a primeira embalagem já estava demolhada mas como tive mais pessoas tive de acrescentar outra, e tive de ir mudando a água para o sal sair.
Depois numa panela, ponha azeite, a cebola cortada as rodelas, e o alho e deixe alourar. Quando estiver bem douradinha acrescente o bacalhau, o louro, a pimenta, o vinho e deixe a cozinhar cerca de 15/20 minutos em fogo médio. Enquanto isso fiz a sopa.

De seguida pré-aqueci o forno a 180º.  Para o molho, esta maneira vi numa daquelas receitas que vêm nos próprios pacotes, mas nunca tinha feito. Mas, a minha avó faz um bacalhau com natas divinal e faz assim, logo segui os seus passos. Sendo assim, num tachinho juntei o molho bechamel e as natas e deixei um pouco no fogo. Consoante o tamanho do tabuleiro, é que se vê a quantidade de molho a utilizar.
Num tabuleiro de ir ao forno, untei um pouco de azeite, só para a batata não colar, e pus uma camada de batata, de seguida o bacalhau, depois mais uma de batata, o molho por cima de forma a cobrir as batatas e o pão ralado para finalizar. Vai ao forno até ficar dourado e está pronto.

Para acompanhar fiz uma salada, com tomate, alface e queijo cortado aos cubos. Um pouco de sal e azeite e ficou no ponto. Eu com a minha sopinha verde, muita salada e uma amostra de bacalhau também me fiz presente.

E foi assim o jantar, brindado com uma limonada feita a pressas e com muitas gargalhadas.

N.


terça-feira, 19 de junho de 2012

Batido de abacate

Segundo dia da dieta, ufff nunca tive tanta vontade de comer doces. Mas, sei que é uma questão de disciplina e hei de chegar lá.

Hoje quando estava a arrumar a cozinha, reparei que tinha 3 abacates, e também no armário muito leite-condensado. Gosto muito de sobremesas que levam leite-condensado mas agora é impossível comer essas delicias, mas os outros não têm de pagar por isso.

Sendo assim, decidi fazer um batido de abacate, até porque os meninos cá de casa apreciam muito. Eu não sou muito amiga de batidos, nada mesmo. Tudo por causa do leite, não consigo beber leite e só de pensar no seu gosto fico que fico. Mas, nem por isso deixo de o usar na cozinha.

Quando andava na piscina, e principalmente nos estágios era obrigada a alimentar-me bem, e numa dessas refeições deram me um batido de abacate, que digo-vos estava D-I-V-I-N-A-L.
 Sempre fiquei ali a magicar porque que não tinha sabor de leite, e perguntei ao rapaz que me disse que levava leite-condensado. Então como sei que gostam cá por casa e eu também, sempre que comprava abacates eram para os batidos e para as saladas.

Como sabem o abacate é um fruto  calórico, mas dizem que são as calorias do bem porque tem propriedades que fazem bem ao organismo. O leite-condensado também é muito calórico, por isso imaginem a bomba que aqui está.
Mas como não faço sempre não é por ai, até porque não gosto muito dos abacates de cá, para mim não são muito saborosos, daí também terem esse fim .

Hoje decidi fazer para os coitados não apodrecerem, e porque os meninos adoram já que eu vou ficar só a olhar. Então deixo aqui a receita.

Batido de abacate:

2 abacates
1 lata de leite-condensado
Leite q.b
Gelo q.b

Preparação:

Cortei os abacates ao meio, tirei o caroço e com uma colher tirei o conteúdo. Meti tudo para dentro do copo do liquidificador, acrescentei o leite-condensado e liguei. Depois consoante a consistência desejada acrescente ou não leite. Eu acrescentei porque estava muito espesso ainda, apesar de aqui ser apreciado assim, mas eu gosto que fique cremoso, então fui pondo a olho leite. Depois, quando vi que estava bom, acrescentei um pouco de gelo e voltei a misturar tudo.
Deitei para uma jarra e estava pronto. Se não estiver gelado o suficiente deixe ficar um pouco no frigorífico e depois devore.

Bom apetite e muitas calorias :)

N.


Aprender a fazer dieta

E com a segunda-feira veio a dietinha. Sempre gostei muito de comer, por isso tem sido um pouco dificil seguir a dieta. Não é que preciso mesmo de fazer, mas sinto-me melhor com menos peso, a vaidade tem esse preço.

O que interessa é que não compensa gostar de comer e comer mal, o que também não é o caso, só as vezes.

Então, não comecei muito bem o dia, porque o despertador não tocou logo não teve pequeno-almoço porque já era hora do almoço.

Para o almoço, grelhei um bife e acompanhei com salada e fiquei muito bem. Depois ao meio da tarde, comi um iogurte magro, uma fatia de pão com fiambre de peru e estava lanchada. Para o jantar apenas comi sopa, que estava muito boa mesmo. Também podia comer um segundo prato mas fiquei bem com a sopa então dispensei.
Eu nem sou de ligar muito aos doces mas quando a pessoa não pode é que tem vontade de comer tudo. Mas até consegui resistir aos gelados que estão na arca, as bolachinhas que estão no armário..bem vamos ver quanto tempo aguento.

Vou partilhar aqui a receita da sopinha, que é bem saudável e alimenta bem.

Sopa de legumes

1 courgett
1 alho francês
1 nabo
1 cebola
1 dente de alho
Azeite q.b
1 caldo de legumes ( na falta de sal)
Sal q.b

Preparação

Na verdade, já vi muitas receitas de sopa que começam com refogado, mas nunca vi a minha mãe e avó fazerem assim, então faço a moda delas que é rápida simples.

Comecei por cortar os legumes aos pedaços, e deitei para um recipiente. De seguida lavei-os com água. Numa panela funda, despejei os legumes e pus água um pouco acima dos legumes. Deitei um fio de azeite, um pouco de sal e tapei.
Cerca de 20 minutos, em fogo médio estavam cozidos, o sal também estava bom, logo não usei o caldo.
Como gosto de sopa passada, toca a pegar na varinha. Mas lembrei-me que tinha avariado. A solução foi mesmo o liquidificador, que serviu muito bem.

E é assim que faço as minhas sopas, nunca uso batata por ser um hidrato de carbono e a noite devem ser evitados, porque o nosso organismo demora mais tempo a queimar, e a courgette serve para substituir.
Também gosto muito de sopa de cenoura mas a cenoura quando cozinhada fica muito calórica então nesta fase deve ser cortada, assim como a abóbora.

Para quem nunca fez assim, espero que experimentem pois fica muito boa.

N.


Feijoada simples e rápida

Infelizmente, nem tudo pode brilhar na vida, e temos que lidar e aceitar com as coisas menos boas como a morte.
Mas, isso é um tema que da pano para muitas mangas, e como infelizmente também faz parte de um dos meus medo, hei de pôr um tópico onde terei tempo para abordar. Contudo, andei ausente, porque simplesmente não tinha vontade de escrever de tão chocada e triste que fiquei, por saber que de repente aquela pessoa deixou de estar nas nossas vidas. Que descanses em paz Z.

E o domingo passou-se. Quando acordei tinha muita vontade de comer feijoada, mas não tinha nada em casa. Nada, entenda-se as carnes salgadas. Mas, felizmente não sou muito adepta de orelha de porco, e outros membros, que para mim apenas servem para dar gosto. Feijoada para mim é boa quando não leva nada disso, acabando por ser aldrabada.
Gosto mesmo é de um chouriço de carne, morcela, farinheira e o feijão, é o suficiente.Feijão já tinha só faltava o resto.
E como segunda-feira era dia de começar a dieta, tinha de me despedir da minha comida preferida.

Bem, fui ao sitio de sempre, comprei 2 chouriços de carne, 1 farinheira, 1 morcela, 1 tira de bacon, e 1 tira meio grande de entremeada com um um bocado de osso. E tinha tudo para ser perfeito.

Ingredientes:

2 chouriços de sangue
1 morcela
1 farinheira (média)
Bacon ( 1 tira grande)
Entremeada
2 latas de feijão manteiga
Cebola
Alho
Louro
1lata de tomate aos pedaços
Vinho q.b
Água

Preparação:

Comecei por temperar a entremeada com um pouco de massa de alho e deixei a repousar. De seguida, fiz um refogado com azeite,cebola e alho. Quando a cebola ficou douradinha acrescentei o tomate e deixei um bocado a refogar.
Enquanto isso, cortei o bacon aos pedaços, a entremeada e os chouriços. Peguei e acrescentei tudo ao refogado. Acrescentei um bocado de vinho, louro, tapei a panela e deixei a cozer em forno médio. Fui verificando sempre e acrescentei um bocado de água.

De seguida e com tudo cozido, acrescentei o feijão e envolvi no preparado anterior. Não acrescentei sal porque o chouriço e o bacon já têm sal, mas convém sempre verificar o tempero.

Quanto a morcela e a farinheira, ficaram para o fim. Com o feijão a ganhar gosto das carnes, pus palitos na morcela para não rebentar, também podia ter feito o mesmo na farinheira, mas já tinha comprado dessa marca e não costuma rebentar então arrisquei, e não rebentou. E depois pus em cima do feijão e tapei a panela para cozer um pouco. Se for preciso, acrescentem água.

Quando estava tudo cozidinho, provei o sal que estava no ponto, cortei a farinheira e a morcela as rodelas, envolvi no preparado e estava pronto a servir.

Acompanhei com um arroz branco, e consegui satisfazer o meu desejo. Ficou aprovada cá em casa!

Quando escrevi feijoada simples, é porque não tive de por nada de molho, o feijão já estava cozido, não levou carnes que exijam grande preparação e foi feita de forma muito rápida e ficou muito boa.

Espero que gostem.


N.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Um jantar diferente

Sempre que posso tento fazer algo diferente para o jantar, mas a verdade é que o pessoal aqui já está viciado nos mesmos sabores, é sempre um risco, mas não me importo nada de o correr.

Hoje não fiz nada de muito diferente apenas variei e adicionei uns petiscos antes do prato principal.

Como ontem foi dia de festa, só saí da cama as 14h, fiquei a ver um programa de culinária e já fiquei muito entusiasmada com uma receita de um tarte que vi, mas quando receber visitas faço, senão a coitadinha nem chega a metade.

Praticamente não almocei, que vai acabar  porque quero emagrecer. Não que esteja obesa, mas como não sou muito alta, preciso de baixar um bocado o peso.
Ontem fui a uma nutricionista que fez um plano alimentar, bem eu que adoro comer, posso dizer que vou passar "fome". mas vai valer muito a pena, é só uma questão de disciplina.

A selecção jogou hoje, e o meu irmão convidou dois amigos para virem ca ver o jogo e depois jantar. Lá vimos o jogo.E que jogo.
A selecção adora fazer-nos sofrer, acharam que não tinham nada de estar a ganhar e que era preferível sofrer até ao fim. E assim foi. Adoro o CR mas ele hoje esteve menos bem, mas isso acontece aos melhores, e não acho justo ele levar com a responsabilidade toda quando são 11 a jogar, e parabéns ao Varela por decidir o resultado. As oportunidades são para serem aproveitadas e ele assim o fez.

Queria muito fazer umas ameijoas mas não havia no sitio de costume, então decidi fazer uma cena diferente, e comprei uma sapateira cozida, uns camarões e umas mini-pizzas que vão ao forno e sabem muito bem.
Para o jantar, fiz a lasanha que é apreciada por cá. Bem, eles mal conseguiram comer o jantar propriamente dito, porque a sapateira acabou por ser o centro das atenções, mas mesmo assim ainda comeram bem.

Na verdade já queria fazer sapateira recheada a muito tempo, mas sempre achei que não ia ficar bom. Eu queria que ela ficasse com uma cor mais laranjada, mas esta não era muito rica em ovas então não teve como. Fui pesquisar algumas receitas, mas havia muita coisa que não tinha. Quando comprei, pensei que não fosse preciso muita coisa, e se tivesse o suficiente em casa avançava, caso contrário ficava para outro dia.
Bem depois de ver muitas receitas fui adaptando, a receita ficou assim:

Sapateira recheada (cozida)

1 sapateira ( deixar descongelar)
1 ovo cozido e picado
1cálice de vinho do porto/ ou cerveja
Sal q.b
Pimenta q.b
Salsa q.b
1 colher de sopa de mostarda, bem cheia
1 colher de sopa de maionese, bem cheia
1 colher de sopa de ketchup, bem cheia
1colher de sopa de pão ralado ( se quiser mais consistente acrescente ao seu gosto)

Preparação:

Comecei por lavar a sapateira por fora, depois tirei as patas, que eram magras, por isso não deu para aproveitar as "carnes", e abri a sapateira.
Retirei o que não se come, aquelas coisas meio cinza-esverdeadas que parecem esponja e algumas peles, e depois com uma colher tirei tudo que normalmente se come e misturei numa taça.
Lavei bem a sapateira por dentro e separei. Num tachinho, o ovo foi a cozer, com água previamente fervida, e depois de estar cozido, cortei, piquei e reservei.
Enquanto o ovo cozia, fui misturando os outros ingredientes ao conteúdo da sapateira e depois então acrescentei o ovo, vi como estava de sabor e voilá..foi a minha primeira sapateira recheada.
Bem, os meninos adoraram, por isso o meu objectivo agora é improvisar e brincar com mais sabores da próxima vez.

Os camarões já estavam cozidos e bem temperados, assim como as mini-pizzas que foi só por no forno.

Enquanto a Holanda jogava com a  Alemanha, fui servindo as entradas e aproveitar para fazer a lasanha que de ser feita tantas vezes, já é uma receita bem rápida.

Lasanha de Carne:


Placas de lasanha ( das de supermercado ja prontas)
1 kg de carne picada
1 lata de cogumelos
2 colheres de sopa de molho bolonhesa
1 lata de tomate aos pedaços
Sal q.b
Pimenta q.b
Louro q.b
Noz moscada q.b
1 caldo de carne ( só se faltar sal)
Massa de alho q.b
Vinho branco
1 pacote de molho bechamel ( ja pronto)
Leite
Margarina
1 Cebola
Azeite q.b
Bacon a gosto (tirinhas)
Queijo ralado

Preparação:

Comecei por temperar a carne, como comprei muito perto da hora não pegou aquele gosto de quando é temperada com antecedência mas ficou boa. Então, temperei com massa de alho, e sal, faço tudo a olho.
Depois deixei a ganhar gosto. Enquanto isso, cortei a cebola aos pedacinhos e deixei alourar num tacho com o azeite, quando ficou dourada acrescentei o tomate aos pedaços. De seguida a carne. Costumo deixar um bocado a carne a transpirar, também para puder absorver os outros sabores, e depois então acrescentei um pouco de vinho,o caldo e deixei a cozinhar em lume brando cerca de 15 minutos. Tempo suficiente para estender a roupa.
Passado esse tempo, abri a lata de cogumelos, passei por água e acrescentei a carne, assim como o bacon as tirinhas, e os restantes ingredientes.
Relativamente ao molho bolonhesa, que é um molho ja preparado, há quem use apenas para  depois da carne entrar no tacho e não ponha mais nada, eu uso no fim porque ai vejo se é preciso ou não usar, e se a carne precisa de mais gosto. Há quem não use, mas já faz parte da ementa cá de casa.

Depois então rectifico os temperos, e está pronta.

Para o molho:

Deito num tachinho o bechamel com sal, noz moscada e uma noz de margarina e deixo cozinhar um pouco. Acrescento leite conforme a espessura desejada, eu gosto dela meio para o liquida e não muito seca. E está pronto.

Unto um tabuleiro com margarina e começo a fazer a cama, primeiro as placas, depois a carne, mais uma de placas e uma de carne e finalizo com outra de placas, molho bechamel e queijo ralado.
O forno é pré-aquecido durante esse processo todo a 180º e depois é so meter o tabuleiro no forno e 20/30 minutos ta pronta.

Eu deixo a minha ficar bem castanha, gosto dela assim um dourado a fugir para o queimado, sem queimar claro, por causa do queijo.


Para acompanhar hoje fiz a saladinha, bem simples, apenas alface, tomate, sal,vinagre, azeite e muito amor.



E pronto, foi assim que passei o meu feriado, e deixo aqui algumas fotos. Não tive tempo de tirar mais.


Peace and Love


N.











E viva os Santos!

Hoje  pouca inspirada, mas ao mesmo tempo apetece-me vir aqui partilhar os últimos acontecimentos. E por saber, que tenho uma leitora bastante assídua que esta sempre a espera de novidades.

Apesar de já morar em Lisboa a algum tempo, este ano foi a segunda vez que fui aos Santos. Morei quatro anos no Norte, e sempre adorei o São João e sempre fui a todos. Uma animação tremenda, uma espécie de Carnaval onde quando se apanhava com o martelo, ninguém levava a mal.

Sim, fiquei com saudades de ir a festa do São João. Saudades de ir até a praia e sentar-me a volta da fogueira, porque apesar de ser Junho, ainda sopra por aqueles lados, é sempre bom ficarmos com a fogueira que tanto nos aquece o coração. Será que o Norte será brindado com a minha presença? Quiçá..

Voltando ao Santo António, este foi o segundo ano que fui, e só tenho a dizer que adorei. Não sei se foi porque fui com amigas diferentes, mas que foi bom ai isso foi.
Desta vez fomos um bocadinho mais cedo, ainda vimos o inicio das marchas, que foi muito bonito. Mas não vimos muito mais porque, o estômago já estava mais que chateado, e lá fomos nós a procura de papinha.

Fizemos a nossa primeira paragem numa barraquinha, onde comemos uma deliciosa bifana, e depois queríamos farturas mas só no fim é que vimos uma barraca, apenas uma.
Bom, depois fomos procurar a nossa amiga sangria. Bem pertinho da Sé, abastecemos o organismo e continuamos a nossa caminhada.
Há muita gente que prefere ficar em casa ao ir para o meio da confusão, eu também pensava assim. Mas o giro mesmo é incorporar a festa, ver os bailaricos e dançar claro, deitar uma moeda na fonte e pedir um marido, e quando chegar-se ao castelo comer a bela da sardinha no pão. Que para mim, não pode faltar.

Decidimos que tínhamos de espalhar magia por alfama, e com a ajuda da caipirinha, abordamos algumas pessoas, apenas para as ver sorrir. Desde casais, a solteiros, uns já bem alegres outros nem um pouco, e até mesmo policias, foi mesmo muito giro.

Os portugueses lamentam-se muito, mas em boa verdade gostam de uma boa farra. Crise a parte, não perdem uma boa animação, logo aquilo estava abarrotado.
Então numa festa como esta, há lugar para tudo menos para lamentações. E foi assim que quando passávamos por quem não trouxesse um sorriso no rosto, dizíamos de forma muito alegre: Viva o amor, amem-se muito e não se esqueçam do sorriso. De facto, havia pessoas que limitaram-se a ignorar, mas causamos boas gargalhadas a muitas, que até acabaram por conversar connosco imenso tempo..se a culpa foi da sangria certamente não se lembram de nada hoje.

Mas nós não esquecemos, e foi certamente um momento que nos vai ficar na memória por muito tempo, porque foi uma festa marcada por gargalhadas em todos aspectos.

O que é mais complicado nessas festas é o momento "wc", para as mulheres é bem mais difícil que para os rapazes, mas em tempo de guerra calam-se as leis, e queremos é despachar o "aflitinha" para outras bandas. E assim foi, no meio de muitas tácticas, conseguimos resolver todos os problemas técnicos que decidiram fazer a festa.

Para quem pretende aventurar-se nos santos, não se esqueça de primeiro deixar o carro num sitio seguro e longe da confusão, apesar do metro encerrar a 1 hora, é sempre um excelente meio de chegar aos destino. Eu deixei ao pé do metro, segui de metro até aos restauradores, e na volta subi a avenida toda até Saldanha, onde tínhamos outro carro que estava pronto para nos dar uma boleia.
Se estiverem demasiado acompanhados, pelos vários amigos que se encontra pelo caminho : " caipirinha, caipirosca, sangria, cerveja, entre outros", então apanhe um táxi.

Se for em grupo, que é sempre do melhor, não se esqueça que é uma festa que tem muita gente, e nem sempre são pessoas com boas intenções. Atenção aos bens que leva para esse "evento", para evitar futuras surpresas. Leve apenas o essencial, uma carteira tira-colo é sempre mais fácil de vigiar, leve dinheiro que ache ser o suficiente, mas também pode levar o cartão, nunca se sabe. Eu levei 20 euros, e só gastei 15, mas também tinha o cartão caso fosse preciso.

E o telemóvel também é importante, mas se tiver um velhito por casa, faça a troca. São tantos os encontrões que não vai querer ver o topo de gama partidinho.
Quanto a máquinas, vi imensas, bom eu levei a minha mas apenas usei em sítios mais vazios, na falta de máquina, o telemóvel serve.


No meio da confusão, tente andar em corrente, porque apesar de não ser muito bonito, e "adulto", dizem, tem como garantia que ninguém se perde.
Outro aspecto importante é a roupa. Para quê ir desconfortável? Bom, há mulheres que não dispensam o salto alto, eu dispenso. Se tiver intenção de fazer uma visita rápida e ficar-se pelas marchas, tudo bem, é aceitável. Mas se quiser esticar-se, nem pense nisso porque o que pode ganhar é uma entorse.

Opte por roupas confortáveis:  uma calça de ganga, uma t-shirt gira, um top ou até mesmo uma camisa, como preferir,  uns ténis confortáveis porque vai andar um bom bocado, e um agasalho que o aconchegue bem, porque o tempo está falso convém que se proteja.
Eu fui de ténis e nem por isso deixei de estar bonita e fashion. Pode passar uma maquilhagem básica, um batom suave, um lápis que realce os seus olhos, uma sombra que dê algum brilho mas nada muito exagerado. Less is more!

Para quem achar desnecessário um agasalho mais pesado, use e abuse dos lenços. Ficam sempre bem e não deixam de proteger.

Não comprem logo comida na primeira barraca que aparece, o que percebi foi que ontem quanto mais subia mais barato via, mas também a diferença não é por ai além. Preferi procurar mais, sempre deu para adquirir mais uma amiga.

Estes santos foram os que saí mais tarde, devo ter chegado a casa as 5 da manha, e ainda ponderamos ir a uma festa after santos, mas como a maioria é que manda.. fizemos a after com a almofada, o que não deixou de ser fantástico.

E foi assim o meu segundo Santo António, com o papo cheio e a distribuir sorrisos.
É tão bom ter esses momentos com pessoas que nos fazem sorrir com o coração, pessoas que nos enchem a alma de alegria.

Viva o amor!!

N.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Massa com o que há

Apesar de ainda estar meio trocada com os fusos, hoje consegui acordar minimamente cedo. Sim, já passava das 11.
Mas em boa verdade, a primavera apesar de ser maravilhosa, para mim não trás muitas coisas boas, sofro muito com as alergias. O que acontece é que to sempre em estado sonolento, porque o atarax provoca esse efeito.

Tenho tanta coisa para arrumar em casa, e tanto sono, tanta falta de vontade, que optei por arrumar uma divisão por dia. Claro, que a cozinha tem de estar sempre limpa, todos os dias arrumo,e fundamental que se cozinhe num sitio limpo. Mas, cada vez que penso que tenho de arrumar a despensa, uii até fico com os cabelos em pé. Cá em casa é a lei do menor esforço, e a frase mais dita é o já vou. Olha o lixo: já vou, põe o prato na máquina: já vou, baixa a tampa da sanita : já vou.
Uff é complicado viver com dois rapazes, mas pronto lá tem de ser. Como a paciência já é pouca, o já vou transforma-se em eu vou, e assim não me chateio.

Normalmente faço as compras semanalmente, é mais fácil porque também faço as compras sozinha, carrego sozinha e claro está arrumo sozinha. Então não posso vir carregada de sacos, porque não tenho super-poderes.
Tirando o pão, o queijo, o fiambre, e quando to de bom humor os iogurtes dos rapazes, só vou a loja no final da semana.
Como estive ausente, há muita coisa em falta, e como tenho de me alimentar tive de fazer uma lista do que falta para ir abastecer. Mas, não antes de almoçar.
Foi ai que abri o frigorífico e vi que estava super triste, vazio claro. Mas como tinha mesmo de almoçar, vi o que tinha coloquei em cima da banca e toca a improvisar.

Daí ter dado o nome de massa com o que há.

Ingredientes:

Bacon as tiras ( 100gr)
1 alho francês as rodelas
1 cenoura ralada
1 lata de cogumelos
1 fatia de carne assada desfeita
1/2 lata de tomate aos pedaços
1/2 courgette
Azeite q.b
Cebolinho q.b
ervas de provence q.b
1 caldo de legumes
Sal q.b
1/2 pacote de esparguete tricolor
Queijo ralado

Então, comecei por cortar os legumes, o alho as rodelas, a courgette aos cubos e ralei a cenoura. Depois, num tacho grande e com um bocado de azeite deixe-os a saltear, até ficarem molinhos.
Entretanto, num tacho coloquei água, sal e um pouco de azeite e deixei a ferver, e quando começou a ferver deitei o esparguete.

Depois, desfiei a carne assada, coitada estava lá abandonada mas em perfeitas condições, abri os cogumelos e passei por água e juntamente com o Bacon misturei aos legumes. Infelizmente não tinha vinho branco, costumo usar só um bocadinho, mas a polpa do tomate foi suficiente para dar um bom molho.
Deixei os ingredientes todos conhecerem-se e acrescentei então o cebolinho, e as ervas de provence.
Mas, eu queria um molho menos vermelho, então peguei num pacote que estava no frigorífico de bechamel, abri e usei uma colher de sopa, misturei com os ingredientes e polvilhei com queijo.

Bom, na verdade o caldo de legumes é só para quem achar necessário caso não haja aquela ligação de sabores. Sinceramente eu não usei, porque tinha tudo gosto. Mas confesso que pequei. Sim, na massa. Depois de cozida, passei por água fria por causa daquela goma de quando ferve, mas o sal que ela tinha não era suficiente, e passar por água não ajudou muito. Mas pronto, sal  também só faz mal..em excesso claro.

Tem de se ter sempre o cuidado de rectificar os temperos!

Costumo misturar a massa com o preparado, mas desta vez não o fiz porque os esquisitos podem não gostar, e assim a massa sempre pode acompanhar com outra coisa. Bom, eu gostei. Acrescentava um pouco de sal na massa, mas de resto estava muito bom.

E foi rápido.


N.



sábado, 9 de junho de 2012

Sonhar e sonhar..ainda não se paga

Quando era uma menininha, perguntavam me sempre qual era o meu maior sonho, sempre dizia que era a paz no meu país. Não tive o privilégio de sair do país antes da guerra começar, tenho pequenas memórias de quase tudo que se passou, e eu com apenas 7 anos.

Lembro-me de estar a dormir e ser tirada do berço, porque o barulho dos tiros era tão intenso que os vidros abanavam todos.

Lembro-me de acampar no corredor porque era um dos sítios mais seguros da casa.
Das tropas gritarem com a minha mãe e a avó porque num momento daqueles estavam a estender roupa.
De ninguém conseguir ouvir noticias no rádio.

Do vizinho da frente, que sempre foi um homem com um aspecto muito robusto e cheio de coragem, não conseguir sair da casa de banho, de tantas cólicas e medo quiçá.

Da minha mãe ir com o meu mano comprar pão, e eu a gritar com medo que ela não voltasse. A meio do caminho, dispararem uma bazuca que quase rebentou em frente deles. Do desespero de arranjarem um lugar para se esconderem, e os vizinhos com medo não abriam as suas portas. Lá surgiu uma alma caridosa.

Lembro-me de espreitar pelos buracos da persiana e ver tanques enormes a passarem nas ruas..
Lembro-me de ver as pessoas a invadirem as casas de outras e levar colchões, comida..enquanto umas pálidas almas estavam deitadas nas ruas...
Lembro-me de tudo um pouco, mas nunca me vou esquecer da luta que a minha família teve para que pudéssemos sobreviver.

O que mais me custou foi ter de abandonar um país, com tanto para dar, para puder ter uma educação melhor, para mais tarde contribuir para o desenvolvimento e crescimento deste.

Hoje, quando me perguntam qual é o meu sonho, até tenho medo de responder. Serei eu capaz de morar num país onde reina a injustiça, a incompetência e a ambição sem medida?

O meu sonho, era que toda gente pudesse ter acesso a educação sem encargos adicionais. Que toda gente pudesse ter água e luz todos os dias, e melhor que isso..que ninguém ficasse doente.

O meu sonho, é saúde para todos, porque é algo que não funciona no meu pais. Não se  pode ter o azar de adoecer ali. Não há condições nos hospitais, e as clínicas não dão para todos os bolsos. Não há lealdade por parte dos médicos aos juramentos feitos na faculdade, é o reino das notas verdes.

Queria que por um momento se pensasse mais no ser humano, que nem todos têm capacidade de pegar num avião e tratar-se fora. E muitas vezes o que têm, acabam por não ter tempo...Para quando mais  competência?

Sinto-me triste, soube de um caso de uma menina grávida, e que o feto estava mal formado, os médicos foram incapazes de detectar, quando já la iam 5 meses...e por sorte, a pobre mãe decidi fazer compras no estrangeiro e dá de caras com essa noticia.
Onde está o conhecimento? Onde está a formação? Onde está a essência do ser humano, os valores acima do dinheiro?

Pobre mãe, que perdeu um filho já tão amado, por incompetência de outros, que se intitulam doutores.

O meu sonho..é ter um país digno de se viver.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Hora do jantar: Bacalhau com legumes

Ser dona de casa nem sempre é fácil, pior ainda quando não se gosta. O que não é claramente o meu caso, eu reclamo muito é verdade, mas isso é porque gosto de ter sempre a casa cheirosa, quer seja o cheiro de um bolinho acabado de fazer, ou de um detergente de limão. Gosto muito de entrar numa casa que cheira a comida, ou a um incenso de baunilha.
O que acontece é que aqui por casa ninguém liga a isso, por vezes jantam, por vezes simplesmente não avisam e não aparecem. É chato, principalmente quando ate experimentamos algo novo, só para variar. Mas no fundo, eu sei que cozinho para mim, para provar, cheirar e apreciar..a cereja no topo do bolo é a cara dos meninos a deliciarem-se.

Como tal, dona de casa sofre, e não é pouco. Todos dias termos de pensar no que vamos cozinhar, é um grande castigo isso sim. Se morasse sozinha acho que nem comia, o que seria péssimo já que gosto de cozinhar. Mas lá fui ver o que tinha e encontrei umas migas de bacalhau. Confesso que gosto de ter sempre migas em casa, por serem mais fáceis de cozinhar, sem ter que tirar espinhas, apesar de já ter encontrado, mas dá menos trabalho que as postas. Essas, costumo comprar já demolhadas que tiro na véspera e servem muito bem.

Bem, fui pesquisar então por uma receita rápida e fácil de bacalhau. Apetecia-me algo diferente mas ao mesmo tempo rápido e saboroso. Como não podia deixar de ser, fui visitar o blogue da colher-de-pau, sim sou super viciada nesse blogue, digamos que é inspirador.

E vi uma receita de um bacalhau colorido gratinado. Gostei muito, so que não tinha os ingredientes todos, então, toca a improvisar. Não difere muito da receita dela, mas tá um bocado diferente. Para quem quiser experimentar, deixo aqui o link :http://paracozinhar.blogspot.pt/2008/02/gratinado-colorido-de-bacalhau-e.html, aconselho e muito este blogue..simplesmente divinal.

Bom, deixo aqui a receita improvisada mas com os mesmos passos.

Ingredientes:

1 cebola
2 cenouras
louro
pimenta
1 alho francês
Azeite
Migas de bacalhau ( 400gr)
alho em pó ( não tinha alho normal)
1/2 pacote de molho bechamel ( de compra)
leite
1/2 saco de batatas para assar ( das pequenas, cerca de 10)
Azeitonas verdes recheadas com pimentos
Queijo ralado e Pão ralado

Comecei por cortar as batatitas as rodelas, como vi na receita original, e foi a cozer em água com um pouco de sal. Não deixei ficarem molinhas.
Em seguida, fiz um pequeno refogado com a cebola, o azeite e o alho em pó e juntei o bacalhau. Faltou mesmo o vinho branco que dá um toque bem diferente, e deitei uma pitada de pimenta.
Enquanto o bacalhau cozia e as batatas, comecei por ralar duas cenouras, e cortar as rodelas o alho francês ( aqui não apreciam grelos e era o que havia no frigorífico).

De seguida, transferi o preparado do bacalhau,cebola e alho para um tacho maior, onde acrescentei a cenoura e o alho francês, e um pouco mais de azeite. Envolvi tudo muito bem, e acrescentei a batata.
Peguei no pacote do molho bechamel, e deitei para um recipiente onde misturei um bocado de leite, quase nada, só para não ficar tão espesso, e temperei com noz moscada e uma pitada de sal. De seguida enfeitei com algumas azeitonas, que só por si já têm sal. Atenção ao sal, porque as vezes o bacalhau gosta de dar o ar da sua graça.

Envolvi tudo muito bem, e misturei um pouco de queijo ralado..é algo que não resisto. Sou super, mega, hiper "amante" do queijo, é algo que não falta no frigorífico.  Despejei para um recipiente de ir ao forno e polvilhei com pão ralado.

Para acompanhar por aqui será mesmo com nada, ninguém é adepto da salada, e para comer sozinha fico na preguiça e não faço. Mas, uma saladinha acompanha sempre muito bem o bacalhau. Para quem preferir, uma fatia de pão saloio é sempre bem-vinda :)


Segui todos os passinhos da colher-de-pau, mas troquei as voltas à alguns ingredientes e a forma como preparo o bacalhau ( para mim é sempre a mesma). Vamos ver se está tão saboroso como parece.

Fica aqui uma fotografia de quando saiu do forno, e vou me agora deliciar com este saboroso jantar.


Entrevistas de emprego: Dicas úteis

Ainda em Punta Cana, recebi um email com a marcação de uma entrevista, para um projecto fora de Portugal. Bom, como tem sido raro receber respostas aos CVS que envio, fiquei feliz.
Mesmo que não se fique com o cargo, nunca se perde nada, na melhor das hipóteses ainda ganha-se alguma coisa, como experiência e aspectos a evitar numa próxima entrevista.
No meu caso, não ficou nada decidido, o projecto é para 2013 e apenas foi uma entrevista para conhecer os candidatos, foi-me dito que voltarei a ser chamada para uma segunda fase, a ver vamos.

Na minha pouca experiência de recrutadora, sou muito critica e na maior parte das vezes, acho que são os próprios entrevistadores que pecam um pouco com os entrevistados, levando a que estes cometam certos erros, que infelizmente acabam por comprometer o resultado final.

Mesmo com a crise que se faz sentir, não é com um sorriso no rosto que digo que já tenho ido a algumas entrevistas, isso porque não fico. Claro que não desanimo, porque pelo menos consegui despertar a atenção de alguém com o meu CV.  Importante, na elaboração do CV, não mintam, acreditem que mais tarde tudo se vem a saber. É preferível dizer sempre a verdade, se não se tem experiência, não se tem, sempre podem dizer que se não vos for dada uma oportunidade então nunca terão.
E relativamente a fluência em línguas, isso é a pior mentira de se escrever, podemos apanhar um balde de água fria e fazerem-nos a entrevista toda em inglês, e ai? Nada como ser sincero, mesmo que não estejamos dentro do perfil pretendido, é um ponto que ganhamos.

Mas voltando as entrevistas, se foram chamados é porque até têm um CV bem estruturado e simples. Os entrevistadores não dão muita importância ao número de páginas que este contém, mas sim ao seu conteúdo. Lembro-me de fazer uma triagem para formadores, e de ver CVS de oito páginas, onde a informação que pretendia estava na última. Minimizem, duas a três páginas é mais do que suficiente, e menos cansativo para quem recruta.

O que me aconteceu nas últimas entrevistas, foi chegar atrasada, o que é raríssimo. Costumo chegar sempre 15 minutos antes da hora marcada, mas apenas me faço anunciar quando faltam 5 minutos, convém não parecer muito ansiosa. Evitem os atrasos, é fulcral. Acordem cedo, tomem um bom pequeno-almoço, não vá o estômago pregar das suas, e conte com o trânsito, lugar para estacionar, tudo sem correrias. O que costumo fazer é um reconhecimento do local no dia anterior, assim apercebo-me se vou apanhar trânsito, se há algum parque perto. Muito importante: apontem num papel, ou telemóvel, o nome e o contacto de quem fará a entrevista. Não vá o diabo tecê-las e terem algum imprevisto, é sempre bom informar qual o ponto de situação.

A meu ver, assim que forem chamados devem logo pesquisar sobre a empresa, muitas têm o site bem estruturado, não é preciso decorarem aquilo tudo, basta darem uma olhadela nos valores, missão, o que procuram nas pessoas, e verificar que tipo de empresa é a nível de rigor, sim porque não se vai a uma entrevista de calças de ganga, e há muitas que nem a sexta-feira casual faz parte das regras. É sempre bom causar uma boa impressão, até porque ai o entrevistador já vê que o candidato é aplicado.

Roupas a parte, é preciso ter muito cuidado com a forma como nos dirigimos a quem nos recebe. Vá com confiança mesmo que esteja super nervoso e a tremer, quando lá chegar dê um aperto de mão forte, que transmita confiança, não é preciso ser bruto. E tenha sempre um sorriso nos lábios. Há melhor maneira de começar?

Lembre-se que o entrevistador vai querer ver como reage com a pressão, há muitos candidatos para o cargo, dê o seu melhor. Há uma regra utilizada que é a forma como se fazem as perguntas, só para entender em que medida o candidato vai ou não descarrilar. Usamos sempre perguntas abertas e fechadas, as abertas são as mais utilizadas porque assim sempre ficamos a saber mais do candidato, e levam a que este foque-se em respostas mais completas. Atenção, não é preciso despejar sobre a vida tudo, é uma forma de evitar as respostas por monossílabos. Melhor mesmo é responder a todas como se fossem abertas, mas sem grandes testamentos, óbvio.

Importante: Não interromper o entrevistador, deixar que este termine a sua frase, ou pergunta, e ai sim tenha a palavra. Também não precisa ficar mudo, consoante o tema faça perguntas de modo a que se crie uma empatia e por sua vez a conversa possa fluir. Se não percebeu a pergunta, peça para repetir, é preferível a dar uma resposta descontextualizada.

Outro vicio terrível é o do telemóvel, assim que entrar no edifício tire o som, ou desligue-o. A distracção é bem capaz de nos tramar nesse sentido.

Muitas pessoas não sabem o que vão encontrar, nomeadamente quem tem a sua primeira entrevista. Apesar que, é sempre bom encarar uma entrevista como a primeira, porque o lugar e o entrevistador mudam e não estamos na nossa zona de conforto. Excesso de confiança pode desencadear num resultado nada positivo.

Numa primeira fase, o entrevistador começa por perguntar se conhece a empresa, se sabe a missão, os objectivos, e se já tiver o trabalho de casa feito, sempre pode dizer que sim e se lhe for dada a palavra resumir um pouco do que leu, que é um ponto a seu favor. De seguida, o próprio entrevistador fará um resumo, e dirá o que pretendem, o perfil que procuram, e depois então com o seu CV em mãos puderam fazer perguntas acerca da sua experiência, de modo a perceberem se tem ou não o perfil adequado.

Em conversa com amigas, tinha sempre a mesma dúvida que é o que responder quando nos perguntam acerca dos pontos fortes e fracos. Coisa engraçada é que nunca me fizeram essa pergunta, mas ia sempre com a resposta na ponta da lingua.

Não vai dizer que o seu ponto fraco é ser pessimista, ou achar sempre que não vai conseguir fazer o trabalho a tempo, e que na maior parte das vezes fará horas extras. Tem de se vender, sem mentir claro, mas há muitas formas de omitir esses pequenos defeitos, afinal ninguém é perfeito, nem mesmo o presidente. Diga antes que o seu ponto fraco é ser muito perfeccionista, ou persistente, ou que é activo demais. Mas, dedique mais do seu tempo a pensar nos seus pontos fortes, utilize palavras que os enalteçam, como o facto de ser muito perspicaz,criativo, ter uma excelente capacidade de relacionamento com as pessoas, que na minha opinião é uma característica rara,seja sincero q.b, sem omitir factos importantes e sem fugir da sua essência, Seja transparente!


Podia ficar aqui a tarde toda a dar exemplos de situações reais, e que tive sérias dificuldades em contorna-las, mas isso é matéria para livros, e como tento estar sempre actualizada nesse sentido, há um livro que sempre que posso, e tenho entrevistas claro, dou uma olhadela, e apesar de estar no desemprego, tem sido uma grande ajuda. Recomendo!!


Para quem não quiser comprar o livro, e tiver alguma dúvida especifica, cá estou pronta para ser a mensageira!

N.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Praia e sol: cuidados a ter com o cabelo e a pele

O verão está mesmo a porta, muitos até já deram um saltinho a praia com vontade de apanhar um corzinha. Pois é, só não se esqueçam do protector, porque é muito bonito estar bronzeado, mas é muito mais importante proteger a nossa saúde.
Os escaldões são muito agressivos, e não significam apenas um ardor e um descascar da pele. Constituem uma grande agressão que pode levar a problemas de saúde bem graves no futuro, como o cancro da pele.

Pensamos sempre que, uma vez não faz mal, e dia não são dias, mas a verdade é que a doença existe e cabe-nos a nós ter a consciência que cada vez mais é necessário prevenir.

Eu antecipei o meu verão, pois fui de férias para as caraibas. Mas usei sempre protector factor 50 + e nem assim evitei o escaldão. é importante aplicar, antes de sair de casa, depois do banho e durante a exposição solar, acreditem nunca é demais.

Com o passar dos dias podem ir baixando o factor, mas sempre nas horas criticas usar e abusar. Tenham sempre ao lado uma garrafa de água, porque assim não correm o risco de desidratar, e um chapéu também ajuda para proteger a cara e a cabeça. Os óculos são essenciais. O que muitos se esquecem é do batom, pois é, os meus lábios queimaram bem e tive muita dor, o que vale é que o L. anda sempre prevenido :)

Para quem não conseguir evitar o escaldão, não insista com o sol e procure um lugar a sombra. Quando chegar a casa, tome um banho de água fria, pois vai aliviar o ardor, e passe um bom creme after sun para puder hidratar a pele.

Se o escaldão for muito grande evite ir a praia nos próximos dias, para que a pele posso recuperar, e muita água para hidratar. Apesar de demorar a chegar o bronze, tudo isto pode ser evitado se existir uma boa prevenção. Devagar e bem gente!
Usei o protector e after sun da marca LA ROCHE-POSAY, comprei numa promoção na farmácia por 5 euros, e como brinde vinha o creme hidratante :)


Para as mulheres, outro aspecto importante é o cabelo. Bom, o meu é encaracolado, e com o sol fica mais seco ainda. Assim sendo, antes de viajar fui comprar um kit para o sol e só tenho a dizer bem. Passava sempre o leitinho na praia e o cabelo ficava muito brilhante e com um aspecto saudável. E quando tomava banho usava o shampoo e a mascara indicados para o sol. Também tinha um tónico para reparar as pontas, que estou a usar agora.




Ninguém me paga  para fazer publicidade, mas são dicas que considero importantes e que ia gostar de ler em outros artigos, então porque não partilhar? O kit que usei foi da marca L`Oreal e recomendo.


Um cabelo bem tratado e saudável é um cartão de visita para todas mulheres. Não é algo que seja muito barato, mas se é para cuidarmos do nosso cabelo vale bem a pena o investimento. Sem contar que, vai me dar até ao fim do verão, compensa sim!

N.

Punta Cana: Isla Saona

Depois da exposição das várias excursões, decidimos ir a Saona. As fotos convenceram nos assim como o valor. Havia outras mais bonitas e tentadoras, mas cada um sabe do seu bolso. A excursão custou 130 euros por pessoa, ou seja 260 euros. Se valeu a pena? Sim, e muito.
Claro que não tenho termo de comparação, foi a primeira viagem que fiz a um destino paradisíaco por isso para mim estava tudo lindo e maravilhoso. Mas, em conversa com outros casais que já estiveram em outros sítios, como Cuba, México, Jamaica, Maiorca, baleares,Maldivas, disseram que venderam a Saona por mais do que ela é. Ou seja, para eles há sítios nas Maldivas e em Cuba que põem a Saona bem para trás. Bom, eu adorei e senti me mesmo naqueles filmes. Se tivesse mais poder de compra talvez optasse pela excursão a Cap Cana, onde se encontram as grandes mansões dos famosos, cujo postal de visita é o porche a frente o iate atrás. Não seriam esses os meus motivos, mas sim o facto de ter uma das praias mais belas do mundo, segundo a UNESCO. Mas, fiquei bastante satisfeita e ansiosa para puder dar um saltinho a outros cantos do mundo conhecidos pelas suas belas praias.

O pequeno-almoço abriu as 5h30 e foi no restaurante que não tínhamos acesso, nesses dias de excursões eles fazem os seus acordos. Mas, não foi de Rei, só havia pão, manteiga, queijos, sumos que não eram os do costume, ou seja naturais,o leite e café claro, e pouco mais. Como era muito cedo, a cozinha ainda estava a iniciar o seu funcionamento, mas deu para matar o bichinho.

De seguida fomos para o bus, onde nos esperava um guia, muito simpático e cómico, que foi nos falando um pouco da historia da republica dominicana, dos costumes, e também da ilha Saona. Lá pelo meio contava as suas anedotas, deu para passar o tempo.

Antes de irmos para a ilha, passeamos pelo rio chavon, onde foram filmados o Anaconda, Rambo II, entre outros, também foi muito agradável, com animação e bebidas durante a viagem. Pela descida ainda encontramos uma vaca que atravessava o rio a nadar, muito giro.

Lá chegamos ao "porto", com uma praia igualmente linda, onde íamos apanhar uma lancha para o catamaran, e dai para a ilha Saona.

Antes de entrarmos para a lancha, foram nos dada duas pulseiras, uma para quem ia comer a lagosta, e outra para mostrar que estávamos no parque nacional del este, deram nos também um cocktail enquanto esperávamos pela lancha. Ainda tivemos direito a fotos :)

Já no catamaran, havia animação durante a viagem, muita música,muitas filmagens e umas sandocas para petiscar. Quem quisesse depois podia comprar um DVD com fotos e filmagens e um CD de musicas. As fotos eram especificas para cada casal, uma mini sessão com cerca de 25 fotos. Tudo isso por 40 dólares, não achei nada caro, já que na praia pedem 10 dólares por cada foto, por isso comprei e tão super lindas :)

Bem antes de chegarmos a isla, paramos nas piscinas naturais que são simplesmente deslumbrantes, como o guia disse : " Deus quando fez o paraíso inspirou-se em Punta Cana". Tivemos oportunidade de dar um mergulhito e tirar umas fotos com as estrelas do mar, foi muito bom. E o que soube mesmo bem, foi uma chuvinha miudinha que caiu enquanto aproveitávamos a temperatura da água, que delicia.

Seguimos para a ilha, e pelo caminho, íamos apreciando as varias cores que banhavam aquele mar, ora o azul turquesa, ora o azul claro e esverdeado, a natureza sempre a surpreender, incrível
.

Quando chegamos tivemos de apanhar a lancha de novo até a areia, e a praia é de facto lindíssima. Atravessamos a pé a ilha, e encontramos umas barracas com mesas e bancos corridos, onde tínhamos a nossa disposição o almoço. Havia um bar, uma zona de grelhados, saladas e mais acompanhamentos. E a lagosta :) Como o L. não gosta de lagosta, eu acabei por comer duas, sim é uma por pessoa. Senti, que muita gente ficou com um certa inveja nesse momento, mas nem por isso caiu-me mal.

Depois do almoço, fomos fazer as fotos personalizadas na praia e em seguida aproveitar o sol, que ja estava bem forte. Por ali também circulam vendedores e massagistas. E como tudo que é bom acaba rápido, depois de aproveitarmos o sol tivemos de regressar, mas desta vez fomos directos da lancha para o "porto" onde estava o bus. No caminho para o hotel, passamos por um armazém, onde havia muitos regalos. Para quem ja tivesse noção dos preços do Hotel, valia a pena ver se conseguia mais barato, mas lembrem-se que a atracção de Punta Cana não são as compras, é preciso mesmo saber regatear. E lá voltamos ao hotel.


Os restantes dias foram passados na praia, porque piscina faz-se em qualquer lado, mas praia como aquela não. Ainda conseguimos ficar mais uma hora depois do fecho na piscina, e a água mais uma vez não desiludiu.

É sempre triste quando temos de deixar algo que nos fascina, principalmente o dolce fare niente. Mas é como tudo. Trago muitas boas lembranças no coração, e fotos para recordar, deste paraíso, que tanto me conquistou.
Se hei-de voltar? Claro que sim, mas antes se Deus quiser, vou me aventurar e conhecer outras pérolas que por ai andam e merecem ser apreciadas.





Punta Cana- A continuação




E vamos lá ao segundo post de Junho, pois é, já estamos no mês 6. E hoje é feriado, como tal também optei por fazer nada, apenas ficar pela minha cama e dedicar-me a escrita.

Continuando a partilhar a viagem a Punta- Cana,  quando chegamos ao Hotel gostamos de tudo. Tem uma recepção enorme, com um bar onde há sempre música ambiente e a noite ao vivo. Relativamente a net, também só na zona da recepção é que há sinal, o que é óptimo porque férias são sem Internet. Se há nos quartos confesso que não experimentei, chegava la estourada, só me apetecia dormir.

O complexo é enorme, está dividido por várias zonas, no nosso caso estávamos na linha verde, e no complexo punta cana, mas havia o âmbar, o bávaro, o esmeralda, cada um com a sua linha,. O restaurante  era o Orquídea, e jantamos la quando chegamos, funciona como buffet e tem um pouco de cada cozinha, provei de tudo um pouco e achei super completo, não fiquei nada desiludida. As outras áreas como as piscinas, a praia e as zonas de lazer eram comuns a todos. É uma autentica cidade. Tem uma zona chamada Pueblo principe, onde existe um mini-casino, um bar- karaoke onde também transmitem os jogos de futebol e de outros desportos, uma discoteca, e muitas lojas a volta de recuerdos, de fotografias que são tiradas nos passeios e não só, e no meio da praçinha outras tendas onde podemos regatear os preços, com vendedores super simpáticos.

Os quartos também sao super grandes, têm as condições mínimas, uma ventoinha no tecto, ar condicionado, frigobar que está incluído e é feita a reposição todos dias. O cofre é que se paga, pelo menos vi essa indicação na recepção e tentei usar e não consegui. Mas também, a não ser que seja necessário, não se leva coisas de grande valor para um destino como este. Nem pensem em levar um computador, ate porque não cabe no cofre. E estão de férias, desliguem-se do mundo.

O complexo é constituido por várias vilas, nós ficamos na vila 8, bem pertinho do mar, e um pouco mais distante da zona do restaurante e teatro tropicana, que é onde a noite decorrem os espectáculos, aconselho a irem porque antes dos espectáculos começarem que é sempre as 21h45, há uma equipa de animadores que são uma autentica comédia, vale mesmo muito a pena.
Há sempre os mini-bus que transportam as pessoas da zona principal até a praia e vice-versa, quando perdia um, preferia esticar as pernas e dar uma boa caminhada, mas o tempo de espera é reduzido por isso com um bom repelente nas pernas não custa nadinha.

O sol começa bem cedo, para quem preferir acordar mais tarde é bom que feche bem as janelas e não se esqueça que o pequeno-almoço é até as 10h30, e que pequeno-almoço.
Uma variedade fantástica, desde o pão, aos ovos, a fruta, de tudo um pouco e para todos os gostos. Fartei-me de usar e abusar da regra: Pequeno-almoço de rei, almoço de príncipe e jantar de pobre, bom, no jantar nem tanto.

Antes de chegarmos a praia, passamos pelas piscinas, são 3 piscinas, todas elas com um bar no meio onde podemos deliciarmos nos com os cocktail(s)  típicos da republica. Todas elas têm música e actividades durante o dia e a tarde, já que fecham as 18h.
A maior de todas está mesmo ao pé da praia, por isso é que fica mais cheia, e onde as pessoas se juntam para darem as suas gargalhadas com os animadores, e claro com os banana mama, outra iguaria da região.

Paraíso, foi assim que me senti quando os meus pés tocaram naquela areia branca, fina e fofa. Uma praia muito linda mesmo, areia branca, mar azulão e água cristalina, melhor impossível. Também na praia há um bar, com pessoal super atencioso, e muitas actividades também desde jogos a ginástica, muito bom mesmo. Também encontram por lá vendedores de excursões, de sessões de fotografias, onde cada uma custa 10 dolares, de quadros, artesanato, de tudo um pouco. Contudo, o hotel não se responsabiliza pela qualidade dos artigos, ou se alguém for enganado na compra de alguma peça ou excursão, na praia estão por vossa conta.

O sol é mesmo muito forte, eu usei sempre protector facto 50+, já saia do quarto com ele posto e reforçava mais na praia, por volta das 11h há uma mudança radical, sente-se a pele a assar, evitem estar expostos nessas horas mais quentes, eu tentei evitar ao máximo e nem assim me livrei do escaldão.
Se quiserem usufruir da praia o dia todo, fiquem na sombra. Mas, é preciso irem cedinho porque as pessoas ocupam as cadeiras sem la estarem, o que é de facto chato.
O pequeno-almoço abre as 7h e a essa hora já há cadeiras ocupadas. Não é preciso levarem toalha de praia, eles lá têm toalhas, que podemos trocar com o cartão, só abre as 8h.
O que muita gente faz é trocar no dia anterior a usada por uma nova, e assim pode ir mais cedo para a praia, ocupar o seu lugar e depois então ir para o banquete. Há lugares para todos, não há essa necessidade, mas claro há quem queira sempre os melhores.

O almoço começa ao 12h30, mas para quem não se quiser deslocar até ao restaurante, a piscina tem das 12h30 as 16h30 um snack bar onde há de tudo um pouco, não com tanta variedade, mas o suficiente para ficarmos bem e voltarmos para aquele mar gostoso.

Fui apenas uma vez, os outros dias ia mesmo ao Orquídea, porque depois ia descansar para o quarto, porque o sol é tão forte que se torna insuportável.  Por volta das 16h, regressava a praia, para mergulhar e explorar, dava longos passeios pela praia, tirava fotografias e via o por-do-sol.

Num desses passeios, ainda vi 3 casamentos, e a felicidade estampada na cara dos noivos. A noitinha, a água é bem deliciosa, e ainda dei muitos banhos tendo a lua como minha testemunha. Fantástico!

Para quem quiser variar um pouco, existem restaurantes à La Carte, a minha pulseira só me permitia escolher 3, mas apenas escolhi 2, o italiano e um de carnes grelhadas. Ouvi muita gente a queixar-se que não ficou satisfeita, mas eu gostei do que pedi, as vezes é preciso ter sorte no prato que se pede. Também fomos lá para ter uma experiência diferente, mas quem não for fica muito bem servido no restaurante principal, que funciona com temas a nível da cozinha internacional.

Antes de descobrimos a praia, ainda tivemos uma reunião com a guia onde explicava todos detalhes do complexo, explicou nos o mapa que nos é dado ainda no autocarro pela guia, assim como o programa de actividades diurnas e nocturnas.
Depois começam as vendas das excursões, fazem uma apresentação de todas que existem e distribuem os folhetos com as informações acerca dos preços. É de cair com cada excursão, e há para todos bolsos e gostos. Das praias mais bonitas para quem apenas quiser ficar-se pela praia, como também culturais, ir mesmo a capital e conhecer os costumes da população.

Eu escolhi a excursão para a ilha Saona, é muito bonito e convém ir num dia ensolarado, que foi o caso. Mas já ponho os detalhes sobre esta, noutro post.

Ficam aqui algumas fotos,da praia, piscinas e por-do-sol  :)
















Punta Cana : O meu destino de sonho

E lá se acabaram as férias..sabe sempre a pouco mas faz parte. Ainda to naquele ritmo bem lento, lentinho, quase parada.
Tanta coisa para escrever, tanto para dizer e tanta preguiça. Tenho a certeza que me vou esquecer de algumas coisinhas mas, nada que não se acrescente.

Como já tinha dito, Punta - Cana sempre foi o meu destino de sonho, na verdade nem quando aterrei acreditei que estava a realizar esse sonho.

Vou começar por falar da viagem de avião. Sim, tenho imenso medo de avião, mas ao mesmo tempo adoro viajar e sempre que der lá vou eu, dar um passeio pelas nuvens. 
Tenho a dizer que o check-in correu bem, tranquilo sem grande confusão e bastante rápido. O avião é sempre aquela coisa, quando se está habituado a viajar numa determinada companhia, fica sempre aquela dúvida, se é de confiar, manutenção, etc. Mas, só tenho a dizer bem da companhia, que neste caso foi a Orbest, uma companhia que pertence ao grupo espanhol  Orizonia. Para quem tiver questões fica aqui o link do site : http://www.orbest.com  :)

Eu pessoalmente, gostei do avião, achei confortável e o serviço no geral foi bom. As assistentes de bordo sempre simpáticas, a comida também não foi má ( ja comi pior), e o voo no geral foi sem grandes abanões. Para o destino fizemos 8 horas porque o vento estava de frente, mas para cá já foram 7 horas.
Assim que o avião descolou, sentimos um abanão valente e até alguns gritos, e como sou medricas, não hesitei e peguei no meu comprimido para o pânico e tumbas, para debaixo da língua. Depois disso, foi tudo bastante calmo, até passarmos os Açores, ai também teve uma ligeira turbulência, mas como já estava sob o efeito do comprimido não me fez confusão. Quando estávamos bem pertinho de aterrar, o piloto teve algumas dificuldades com o vento, aquilo é que foi dançar a valsa. Mas assim que aterrou, la se ouviram os aplausos de alivio.

Assim que saímos do avião, fez-se sentir o bafo. Eram cerca de 16h30 e o calor era forte, o que vale é que o aeroporto é fresquinho, com as suas ventoinhas =).
Gostei muito do aeroporto, muito simples, típico de um destino paradisíaco e com um bom funcionamento. As filas andaram bem, as malas também foram rápidas e as representantes da agência lá estavam prontas para ajudar. Quando se entra no país paga-se um imposto de 10 dólares, e quando se sai são 20 dólares. Acho justo, já que não é preciso visto.
Relativamente as quantias que se deve levar, se for para gastar nada de nada, então levem apenas dinheiro para as taxas e o multibanco, que funciona  mas só dá para levantar pesos. Eu como fiz uma excursão levei dinheiro a contar com isso e, o que comprei depois lá de lembrancinhas levantei no multibanco. Atenção que não é um sitio barato para compras.

Depois de irmos ter ao balcão da operadora, no meu caso foi a Soltour, dizem o nome do bus que nos vai levar até ao hotel,  e lá encontramos uma guia que nos dá a papelada para fazermos o check-in. Assim quando chegamos ao hotel, é só apanhar o carrinho com o maleteiro em direcção ao quarto.
Havia também outro guia que nos foi dando essas indicações, e algumas dicas para não ficarmos a deriva.  Não havia transito, mas a condução deles não é das melhores, gostam muito do acelerador e da música bem alta, só fiquei um pouco enjoada fora isso..viva la bachata :)

No autocarro há um cesto pendurado para quem quiser deixar uma gorjeta . Foi engraçado porque, no inicio da viagem o motorista pediu-me para trocar  5 euros em moedas por uma nota, e lá o fiz. Mas, ele tinha 6 euros, então quando devolvi 1 euro ele disse que era a minha propina. No final da viagem e chegada ao hotel, deixei a moeda no cesto e disse-lhe que ahora es tu propina , e partimos o coco a rir :)

Começaram bem as férias =)

Ficam aqui algumas fotos desta primeira parte da viagem, o avião, uma parte do aeroporto e o quarto do hotel. Esqueci-me de tirar da casa-de-banho mas era muito boa também.
 Ficamos hospedados no Gran Bahia Príncipe Punta Cana e aconselho,  gostei muito de tudo.